20/07/2010

VISÃO DA TERAPIA DE REGRESSÃO

Freud dizia que “o inconsciente não conhece a morte ou o tempo, nos seus recessos orgânicos fisioquimicos mais íntimos, o homem se sente imortal”. O corpo ao adoecer está à procura de um equilíbrio e a dor aparece como meio de resignificar este processo.

A doença é simplesmente a mensagem do corpo que não estamos escutando. É, literalmente, um bloqueio de energia no corpo emocional, no mental ou no espiritual.

A terapia da regressão compreende a doença de um modo novo, construtivo. Vê a doença como uma história que o doente não pode suportar e considera o organismo humano como um todo integrado que envolve padrões físicos e psicológicos interdependentes. Os sintomas patológicos aparecem de um colapso de comunicação entre as partes conscientes e inconscientes da psique. Recuperar esta história inconsciente é importante para a cura do paciente.

Desta forma, a doença é um instrumento para o nosso crescimento e precisamos aprender a olhá-la para entendê-la. No momento que voltarmos a nossa atenção para o significado da doença e para sua manifestação, começamos a descristalizá-la, a dissolvê-la.

Compreender a doença no processo regressivo é o primeiro passo para a cura da paciente. O terapeuta não julga e nem acredita que todos os sintomas têm sempre a mesma causa. Cada paciente é uno, cada história é única, indivisível.

Muitas abordagens terapêuticas utilizam métodos catárticos. Entre elas estão a terapia Neo-Reichiana, Rolfing, a técnica Alexander, a terapia Primal, Gestalt, o Renascimento, o trabalho Holotrópico. Todas elas possuem uma firme convicção de que a catarse é um instrumento útil no trabalho de emoções reprimidas.

Utilizamos a catarse, que é um método usado para trazer experiências traumáticas e suas respectivas associações afetivas, para a consciência. A catarse foi utilizada de maneira extensa na psicoterapia de Mesmer, Puységuir, Breuer, Freud e Janet.

Catarse vem do grego kátharsis. Etimologicamente significa purgação, purificação, limpeza, ou, ainda, significa igualmente o efeito moral e purificador da tragédia clássica grega, conceituado por Aristóteles, cujas situações dramáticas, de extrema intensidade e violência, trazem à tona os sentimentos de terror e piedade dos espectadores, proporcionando-lhes o alívio ou purgação desses sentimentos.

Quando a catarse aparece o processo de cura desencadeia-se, já que o paciente entende todo o seu problema e a situação estressante passa a ser entendida como algo do passado. Bloqueios energéticos que sustentam este problema são libertados e como conseqüência isto se expande para todos os níveis de consciência da pessoa.

A regressão possibilita o paciente reforçar sua consciência social, compreendendo e assumindo responsabilidades pessoais, auxiliando na libertação de sentimentos negativos e temores, possibilitando a compreensão e a eliminação de várias doenças, que atingem os seres humanos. Cada um é responsável por suas próprias ações e deve responsabilizar-se pelas conseqüências.

Por meio da percepção que os seres humanos são constituídos de energia, podemos compreender novos pontos a respeito da saúde e da doença. O principio holográfico prevê que cada fragmento contém as informações relativas ao todo. Cada célula do corpo humano contém, na forma de DNA, as informações genéticas necessárias para a criação de um ser humano completo.

A doença é o grito de uma alma agredida. Pode ser entendida como também superada. É necessário compreender a mensagem da doença. Os sintomas são pedidos de ajuda, vindo das profundezas do inconsciente do paciente. Os problemas centrais são físicos, emocionais e ou espirituais.

Um dos seus meios de expressão é o corpo que fala muitas vezes por meio de uma linguagem simbólica que são os nossos sintomas. A maior parte dos problemas do nosso corpo encontra um equivalente na alma. A doença se manifesta na consciência enquanto o sintoma se expressa no corpo, como sinal a ser interpretado.

A doença atinge os níveis físicos, mentais, sociais e espirituais. A doença coloca o individuo a frente com a morte. A doença é o caminho que o individuo utiliza para a sua cura. O processo de morte não assusta os seres humanos e sim o medo da solidão, a dificuldade de comunicação com os familiares, a desesperança, o abandono. Viver e morrer são partes do mesmo processo. Numa linguagem simbólica, o ser humano deve perder o seu ego para atingir ou entrar numa nova vida espiritual.

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